A TotalEnergies Angola conclui com sucesso a operação de Full Field Shutdown (FFSD) da unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) Girassol, localizada no Bloco 17 offshore, Angola.
A intervenção, que se estendeu por um período de aproximadamente 30 dias, teve como objectivo a realização de trabalhos de manutenção preventiva, inspecções e actualizações técnicas com vista a garantir a integridade da instalação, prolongar a vida útil dos equipamentos e assegurar a continuidade das operações de produção com elevados padrões de segurança.
A paragem programada da FPSO Girassol contou com a mobilização de dezenas de técnicos especializados, na sua maioria angolanos, e envolveu a execução de um extenso programa de trabalhos em sistemas de processamento, linhas de produção e equipamentos essenciais.
Durante as actividades de manutenção, a produção da FPSO Girassol foi totalmente suspensa, o que afectou o desempenho da produção petrolífera nacional. No primeiro semestre deste ano, Angola registou uma média de 1,028 MBPD, representando uma queda de 9% em relação aos 1,124 MBPD produzidos no mesmo período de 2024.
A conclusão do FFSD da FPSO Girassol reforça o compromisso da companhia francesa com a segurança operacional e a excelência técnica. A expectativa é de que a produção da unidade retome de forma gradual, permitindo o restabelecimento dos níveis de produção previstos para o segundo semestre de 2025.
O Bloco 17 é um dos activos mais prolíficos do sector petrolífero angolano, respondendo por cerca de 32% da produção nacional. Em operação desde 2001, a FPSO Girassol tem capacidade para produzir 200 KBPD e desempenha um papel central neste bloco, processando e armazenando petróleo proveniente de diversos campos offshore.”
A TotalEnergies opera o Bloco 17, com uma participação de 38%, em parceira com a Equinor (22,16%), a ExxonMobil (19%), a Azule Energy (15,84%) e a Sonangol (5%).